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Gestão da
biodiversidade

GRI 3-3, 2-24, 2-25

A perda da biodiversidade é uma ameaça real para as diversas formas de vida na Terra. Adotamos uma abordagem regenerativa que une o Plano de Transição Climática aos direitos humanos e à gestão da biodiversidade, privilegiando a bioeconomia sustentável. Valorizamos e favorecemos processos ecológicos, garantindo a manutenção dos serviços ecossistêmicos – como a provisão de água, o suporte do solo e a regulação do clima –, fundamentais para a sobrevivência das pessoas e dos sistemas produtivos.

Privilegiamos a sociobioeconomia sustentável para favorecer processos ecológicos e manter serviços ecossistêmicos.

A Diretoria de Sustentabilidade gere a Política de Biodiversidade, com direcionamento estratégico e acompanhamento pelo Comitê de Sustentabilidade. Seu escopo abrange nossas operações diretas e a cadeia de valor, em nos seguintes temas:

  1. Ciência e Tecnologia;
  2. Desenvolvimento de Fórmulas e Embalagens;
  3. Relacionamento com Povos e Comunidades
    Tradicionais;
  4. Abastecimento Ético com Práticas Regenerativas;
  5. Repartição de Benefícios e Incentivos por Serviços Ecossistêmicos;
  6. Compra de Insumos de Produtores
    Privados ou Empresas;
  7. Operações Diretas;
  8. Comunicação e Marketing.

Para a gestão de ingredientes vegetais e naturais utilizamos o sistema vinculado à certificação UEBT (Union for Ethical BioTrade) e para as cadeias da sociobiodiversidade também usamos o sistema Natura GIS, de para monitoramento e rastreabilidade. Para o engajamento ativo com fornecedores, atuamos por meio da Aliança Regenerativa, a coalizão que promovemos com o objetivo de acelerar a adoção de práticas regenerativas.

Para as nossas operações diretas, temos uma metodologia ambiental ambiciosa, abarcada pela Política do Sistema de Gestão Integrado, para atendimento das normas ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), o que inclui a adoção da abordagem circular e a redução e controle das emissões de carbono relacionadas à fabricação, transporte e armazenamento de produtos, em linha com os mais altos padrões internacionais.

Riscos e oportunidades relacionados ao Capital Natural

Seguimos, em 2024, com o mapeamento de riscos e oportunidades relacionados ao Capital Natural, visando ao atendimento dos parâmetros da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD, na sigla em inglês). Ela tem como objetivos fornecer orientações baseadas na ciência, integradas e adaptáveis, para que as empresas possam avaliar e divulgar seus riscos e oportunidades relacionados à natureza, com foco em impactos e dependências. Essa avaliação está sendo conduzida visando a atuar de forma integrada com o processo do TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures). Por ora, apresentamos as nossas Declarações com relação à Natura (leia mais no Caderno de Gestão de Riscos) e estamos finalizando a nossa avaliação sobre a Avon na América Latina até o segundo semestre de 2025.

Aplicamos a metodologia LEAP (Locate, Evaluate, Assess and Prepare) na cadeia de valor, com o objetivo de relatar nossos impactos e dependências em relação à biodiversidade, com base em padrões internacionais reconhecidos.

A Natura se comprometeu a publicar os resultados do mapeamento de riscos e oportunidades sobre o Capital Natural até 2025, em consonância com o Marco Global de Biodiversidade e o Quadro de Biodiversidade Global de Kunming-Montreal, bem como o nosso Compromisso com a Vida.

Participação nas COPs

4 representantes


30 painéis como palestrantes


28 palestras

Nos despedimos da COP29 levando muitas experiências, após uma participação intensa.

cop29

A América Latina desempenha um papel central na agenda climática e de biodiversidade global, especialmente com a realização da COP16 em Cali, Colômbia, e a futura COP30 em Belém, no Pará. Esses eventos representam momentos estratégicos para a região consolidar sua liderança em ações climáticas e relacionadas com a biodiversidade. Reconhecemos a importância dessas conferências para impulsionar soluções baseadas na natureza e promover uma transição justa para uma economia de baixo carbono, alinhada com o Acordo de Paris. A integração das agendas de biodiversidade e clima, conectando a COP16 e a COP29 em Baku, no Azerbaijão, é crucial devido à interconexão entre as crises ambientais.

13 representantes


60 painéis


2 acordos assinados em prol da sociobiodiversidade amazônica

Na COP16, enfatizamos a incorporação da perspectiva da biodiversidade nos negócios. Partipamos ativamente com:

cop16