
Iniciamos 2024 com o desafio de desenhar um plano de transformação dos nossos negócios, conectando sucesso econômico a ambições mais arrojadas de sustentabilidade. Entendemos que chegamos a um ponto de exaustão dos recursos da Terra, no qual não é mais possível agir somente para sustentar a natureza, o clima e o bem-estar das comunidades. Pelas diversas alterações impostas ao planeta pela humanidade, esses sistemas perderam suas capacidades intrínsecas de se renovarem continuamente e de garantirem-se estáveis para as próximas gerações. Por isso, foi preciso dar um passo adiante para incorporar o conceito de regeneração. Para a Natura, ser um negócio regenerativo é promover a vida em indivíduos, comunidades, na natureza e nos relacionamentos entre eles. É uma expressão do Bem Estar Bem.
Uma ação é o alicerce da outra. Nossa compreensão é que a regeneração só é possível quando o impacto positivo acontece por meio do próprio negócio, indo além de modelos meramente compensatórios. Essa migração amplia a relevância da medição de impacto dos negócios, que hoje fazemos por meio do Integrated Profit and Loss (iP&L). Ao atribuir valor monetário aos impactos que geramos, permite tomar decisões mais assertivas, com resultados financeiros e valor para a humanidade e para o planeta.
Em 2024, a cada R$ 1 em receita obtida, R$ 2,5 foram gerados em impacto socioambiental positivo.
Nossa proposta é evoluir da lógica compensatória da sustentabilidade para a atuação sistêmica da regeneração. A fonte de receita e lucro deve ser ela mesma fonte de regeneração. Somente assim a capacidade de regenerar e de prosperar será do exato tamanho de cada negócio, de cada empreendimento. Isso significa tornar regenerativa cada ação realizada, cada aspecto e local impactado, sem exceção.
Nossa crença é de que a fonte de receita e lucro deve ser, ela mesma, fonte de regeneração. Somente assim a capacidade de regenerar e de prosperar será do exato tamanho de cada negócio, de cada empreendimento. Isso significa tornar regenerativa cada ação realizada, cada aspecto e local impactado, sem exceção. É uma proposta que sai da lógica compensatória da sustentabilidade em direção à lógica sistêmica da regeneração.
Na prática, fazer isso é um grande desafio porque não é simples quantificar o valor da vida, de maneira a orientar a tomada das decisões. Mas é um desafio que já assumimos há muitos anos, desde quando passamos a adotar no dia a dia dos nossos negócios o iP&L (Integrated Profit and Loss).